quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

NOVIDADES




Já pensavam que eu tinha ficado por aí nalgum museu???

Não fiquei! mas tenho andado muito ocupada com o meu novo projecto. As minhas feiras de antiguidades e velharias, agora sou uma feirante, não deixando nunca de parte os meus queridos azulejos (esses são como os diamantes, Are forever) .

Aqui vou deixar fotos de algumas peças que fazem parte do meu novo projecto, espero que gostem e se quiserem comprar... eu não me importo.







Serviço de café com brasão do rei D. Luis - fáb. Oficina Real


domingo, 9 de setembro de 2007

Voltar ao trabalho!




Pois é ! de regresso ao trabalho.


E para vos brindar , apreciem este painel lindíssimo do séc. XVIII , azul e manganês.

terça-feira, 17 de julho de 2007

FÈRIAS


È tempo de retemperar forças, vou descansar uns dias para que, quando voltar trazer-vos algumas novidades.

Boas férias a todos

sexta-feira, 15 de junho de 2007

A PAIXÃO È UM INCENTIVO!





Através da minha grande paixão pelo azulejo, irei tentar, que venham a apreciar o quanto tem de interessante esta arte e o apreço pelo colecionismo. Tudo isto é novo para mim (este mundo novo da blogoesfera) , mas quando se quer muito uma coisa, vamos á luta e aqui estou para vos passar um pouco do que aprendi ao longo destes vastos anos, que não sendo esta a minha área de formação, dediquei praticamente toda a vida a este hobbie.

PADRÃO " TAPETE"



No final do século XVI, Portugal cai sob o domínio dos Filipes. As dificuldades económicas, que não permitiam acesso fácil às tapeçarias, aos vitrais e aos mármores, associadas às experiências acumuladas pelos portugueses no campo das artes e da cerâmica, conduziram ao aproveitamento máximo do azulejo como material decorativo. É então que aparecem numerosos exemplares de composições geométricas que vão desde as combinações em xadrez até formas mais complexas como os "azulejos de caixilho", que com as suas linhas oblíquas, decompõem e modelam as superfícies onde se encontram aplicados.Na sequência destes exemplares, surgiram os célebres "tapetes" do século XVII, formados pela repetição de padrões policromos. Estes padrões resultavam de combinações de um número variável de azulejos, formando quadrados de 4, 16, 36, ou mais elementos. Os vários "tapetes", cada um com o seu padrão diferente, justapostos e emoldurados por faixas, revestiam de alto a baixo as paredes das igrejas e por vezes o próprio tecto, produzindo efeitos decorativos surpreendentes.

A partir do último quartel do século XVII, vários factores provocaram profundas transformações na estética do azulejo. Os navegadores portugueses que tinham viajado pelo Oriente, divulgaram na Europa a faiança chinesa azul e branca que rapidamente conquistou o gosto dos países do Norte da Europa e se estendeu mais tarde aos países meridionais. A policromia dos azulejos foi então sendo substituída pelo monocromatismo, começando a surgir então vários padrões de "tapetes" do século XVII, reproduzidos a azul e branco.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

segunda-feira, 14 de maio de 2007

QUADRA PONTA DIAMANTE

Azulejos sec. XVI (finais)

domingo, 13 de maio de 2007

QUADRA AZULEJOS SEC. XVII

Azulejos policromo tipo maçaroca

PAINEL SEC. XVIII


D. Maria (35 peças)

AZULEJO JOANINO

Azulejo sec. XVIII (joanino)

TERRINA COIMBRA

José dos Reis - 1865

quarta-feira, 9 de maio de 2007

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

VAMOS COMEÇAR

Este blog nasceu para dar a conhecer a vocês meus amigos , uma paixão , o AZULEJO.
A arte do fabrico do azulejo data de há mais de cinco mil anos e é no Egipto que aparecem os primeiros vestígios. Na Península Ibérica o azulejo têm origem nos Àrabes que o transportaram da Pérsia aquando das invasões árabes. A maneira de fabricar o azulejo não tinha muita qualidade e com a popularidade que ganhou junto dos cristãos para decoração de palácios e igrejas, foi necessário adoptar uma técnica em que as cores não se misturassem durante a cozedura, nasceu assim em finais do século XV a técnica de corda-seca (o desenho era gravado na placa cerâmica ainda meia húmida, que com óxido de manganês, óleo de linhaça (ou outra matéria gorda) , evitava a mistura das cores).